O Machine Head preparou o terreno para o álbum de 2022, “Of Kingdom And Crown“, com alguns singles e EPs ao longo de 2020 e 2021. Embora não tenhamos ouvido nenhuma música nova da banda desde então, o vocalista do Machine Head, Robb Flynn, revelou à Loudwire que eles definitivamente estão trabalhando nisso.
Entrevista e opiniões
Na entrevista, Flynn disse que não se opõe a lançar nova música em 2024, mas também não vai se comprometer com a ideia.
“Não vou dizer não. Não estou comprometido com isso”, disse Flynn. “Mas nós temos. Temos algumas músicas novas, matadoras, brutais e pesadas, definitivamente com uma vibe nova. Eu meio que escrevo músicas e, às vezes, muitas das primeiras músicas que você escreve para um álbum, descobri que, em geral, meio que são ruins. Elas são apenas tipo, sei lá, você não as odeia. Você não as ama. Elas são apenas tipo, ‘Ah, sei lá’, e então, em algum momento, chega uma música em que você pensa, ‘Ah, estamos indo para algo aqui’.
“Isso é diferente, tipo, isso é ‘ok. Eu consigo meio que ver para onde podemos ir a partir daqui’ e nós pegamos essa música outro dia. Acho que sei para onde vamos a partir daqui e me senti bem. Me senti bem depois de escrever umas três ou quatro músicas que eu ia apenas jogar fora e então acabamos com duas ou três que foram tipo, ‘Ah, ok, acho que sei para onde o álbum está indo.'”
Evolução da banda
Flynn falou sobre a independência recém-descoberta do Machine Head, dizendo que sente que a música está voltando a um tempo em que se trata mais de oferecer aos fãs coisas novas para ouvir, em vez de sobrecarregá-los com conteúdo nas redes sociais.
“Neste momento, é o bom lugar em que o Machine Head está”, disse Flynn. “Temos nossa própria gravadora, possuímos todos os nossos direitos autorais, possuímos nossas masters. Possuímos nossa mercadoria. Então, podemos meio que fazer o nosso caminho. É tudo meio autocontido e definitivamente quero continuar lançando música.
“Acho que, especialmente desde a turnê de ‘Burn My Eyes‘, lançamos 19 músicas agora, lançamos um álbum completo e mais nove singles/EPs, ou seja lá o que for, e eu gostei disso. Realmente lançamos muito conteúdo e estamos apenas tentando manter isso. Quero manter um fluxo constante, mesmo que não seja um álbum, singles ou EPs independentes que nunca sejam incorporados ao álbum e depois continuar. Para mim, é isso que os fãs querem mais do que qualquer coisa nos dias de hoje.
Algumas coisas não devem mudar
“Acho que realmente se trata de alimentar seus fãs e é quase como eu sinto que era nos anos 70. Bandas nos anos 60 e 70, elas estavam lançando álbuns como dois álbuns por ano, dois álbuns completos por ano. Elas definitivamente não estavam fazendo tantas turnês, mas havia uma enorme quantidade de conteúdo sendo lançado e, para mim, é para onde tudo está indo. Sinto que todo mundo está tão sobrecarregado com as redes sociais que realmente não precisamos mais de ninguém falando.
“Não sinto que alimentar conteúdo para os fãs nas redes sociais seja da mesma forma que era por um momento, mas não sinto que seja mais assim. Sinto que agora é apenas sobre música.”
